Seja o que for que faço, faço porque é justo diante do meu entendimento e não porque há alguém que possa premiar-me ou castigar-me na proporção de minhas ações. O esforço para confrontar os atos de minha vida ao meu pensamento, chamo virtude. A única recompensa da virtude é a própria virtude.
Se penso numa recompensa não sou virtuoso, pois a principal característica da virtude é o desapego. Creio firmemente que a virtude desapegada cria a felicidade. Aquele que tenta ser bom porque quer ganhar o céu, não é bom, é como um objeto que se vende. Aquele que evita ser mau porque não quer ser condenado ao inferno, não deixa de ser mau, é um covarde que se comporta porque teme.
É típico do fraco colocar a responsabilidade de sua própria felicidade sobre os ombros de alguma coisa externa a si mesmo. E os ombros favoritos são os de Deus.
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