terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Um agnóstico

Acreditar ou não em Deus é uma questão meramente de fé. Portanto, teísmo e ateísmo são pólos opostos em nível equivalente. A diferença básica do teísta para o ateísta é a mesma que existe entre alguém que gosta de melância e alguém que não gosta. É apenas, com o perdão da redundância, uma questão de gosto.

Observamos atualmente, de uma lado teístas que consideram ateus seres inferiores, egoístas materialistas e amargurados com a vida, pobres coitados que não tem grandeza espiritual o suficiente para notar a presença do criador em todas as coisas.

Do outro lado, temos ateus que consideram teístas pobres coitados dominados pela alienação, que precisam da crença em um ser invisível para mascarar suas fraquezas e incapacidade de enfrentar os problemas da vida por conta própria.

Uns consideram os outros tolos, talvez sejam ambos igualmente dotados de tal defeito.Podemos dizer sem medo de errar, que a questão da existência de Deus nunca terá um fim. Pelo simples fato de que ambas as hipóteses são paradoxais.

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