terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Aborto

Antes de começar, gostaria de dizer que particularmente não tenho uma opinião totalmente formada a respeito desse tema, e adoto uma posição agnóstica também em relação a isso por achar que é um assunto incrivelmente complexo, que não envolve só a vida de uma crinça, e sim de uma mãe, de uma família e todo um quadro de valores psicológicos, sociais e morais. Por enquanto apenas espero respostas, pois tenho dúvidas da onde a vida realmente começa. No ramo espírita, por exemplo, é defendida a idéia de que a vida tem início no momento em que o óvulo é fecundado, ou seja, aquelas 2 células únidas recebem a partir dalí uma alma. Seria até mais fácil, se a questão fosse puramente espiritual, mas sabemos que vai além. Alguns defendem a idéia do aborto com uma postura absolutamente racional, pois sabem que até 40 dias o feto nada mais é do que um aglomerado de células, sem cerébro, sem coração, sem sistema nervoso, portanto sem a capacidade de sentir dor, emoção ou qualquer tipo de sentido. Lembrando que a mãe, essa sim, tem uma vida complexa já existente, cheia de lembranças, felicidades, angustias, virtudes e sofrimentos acumulados durante anos, e que essa nova vida poderá vir para o bem ou acarretar problemas, como por exemplo numa falímia carente, onde o futuro dessa criança é quase certo que será na miséria das ruas e favelas. Mas como disse, apenas observo o que as pessoas que se dizem entendidas tem a dizer sobre o assunto.

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